quarta-feira, 24 de julho de 2013

Centrais Sindicais preparam mobilização contra PL das terceirizações no dia 06 de agosto

Depois da paralisação que ocorreu em todo o Estado, dia 11 de julho, promovida pelo conjunto das centrais sindicais, uma nova mobilização está programada para o dia 6 de agosto. Nessa data, reiniciam as atividades do Congresso Nacional e o PL 4330 – que amplia a terceirização e precariza as condições de trabalho - está em pauta para ser votado na Câmara dos Deputados.
A fim de que o PL 4330 seja rejeitado, milhares de sindicalistas estarão em Brasília para pressionar os deputados. A data será considerada como “Dia Nacional de Luta contra o PL 4330", tanto que já estão programadas manifestações diante das sedes das entidades patronais nas principais cidades do país.

Na segunda-feira (22), na sede da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS), com a presença dos dirigentes das centrais sindicais, foi avaliada a repercussão da greve do dia 11. “A paralisação que ocorreu no Estado, dia 11 de julho demonstrou a força do conjunto das centrais sindicais. Porto Alegre parou totalmente e as principais cidades do Interior participaram ativamente: Caxias do Sul, Rio Grande, Ijuí, Santa Rosa, Santo Ângelo, Montenegro, entre outras, além das cidades da Região Metropolitana, onde tivemos uma atividade intensa no decorrer do dia”, avaliou o presidente da CTB-RS, Guiomar Vidor.

“É significativo registrar que o sucesso se deveu à união das centrais sindicais, além do boato espalhado nas redes sociais de uma suposta greve nacional no dia 1º/7. Tudo se encaixou positivamente para fazermos uma grande atividade”, analisou Vidor. “Mas é fundamental esse movimento ter consequência, por isso é muito importante que o debate das nossas pautas tenha continuidade”.

O presidente da CTB-RS lembrou que o Governo Federal tem prazo até 30 de agosto para dar retorno à pauta das reivindicações dos trabalhadores. “Até lá, a comissão que foi constituída pelas Centrais Sindicais saberá se teremos avanços. Estamos confiantes de que a presidenta Dilma dará uma resposta positiva, até porque nossa luta não é contra o governo - como parte da imprensa noticiou -, mas a favor dos benefícios da classe trabalhadora, tanto em transporte, saúde, educação, como na nossa pauta específica de reivindicações”, finalizou Guiomar Vidor.
Fonte: CTB-RS


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